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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Há dias...




Há dias em que acordo assim, com uma imensa vontade de chorar...
Posso até ter dormido plenamente a noite toda...
Posso até ter tido um sonho lindo...
Mas o acordar sufoca-me... o saber que já nada está como antes tira-me o tapete debaixo dos pés.
Eu nunca me permiti viver as coisas pela metade e também nunca aceitei que não te conseguisse mudar.
Raramente desisto de algo que me faz bem! Raramente saio de mansinho... assim como quem não quer a coisa!
Eu gosto mesmo é de falar quando tenho que falar, é de rir quando tenho que rir, é de viver quando tenho mais mesmo, é que viver!
Eu sou contra as pessoas que se encostam a uma paragem e deixam a vida à sua frente, imóveis e serenas, tal como de um comboio se tratasse.
Eu sou contra ti, contra tudo o que tu fazes nada vida... ou melhor, o que tu fazes da tua vida!
Mas mesmo assim eu não me canso de dizer que gosto de ti, mesmo indo embora de vez...
Mesmo te deixando sozinho na paragem...
Porque afinal o que é o amor? ... Se não o gostar incondicionalmente de alguém de quem não tínhamos razão relativamente nenhuma para se gostar?

1 comentário:

Raven disse...

Mas o amor sozinho não segura nada. O amor é uma casa, um abrigo, precisa de pilares.